terça-feira, 11 de maio de 2010
Arcanjo Michael, explica Capítulo XII do Apocalipse
Explicação do Capítulo XII, do Livro do Apocalipse.
Aqueles que julgam que é chegado o momento de se esconderem hão de verificar que os seus abrigos desabarão sobre eles; os que dizem que não haverá destruição, não conhecem e nem acreditam quer nas divinas profecias, quer nas de Jesus Cristo ou nas dos Santos profetas de todos os tempos. Se não acreditam que haja guerra no Céu, então não crêem nas suas próprias Bíblias, no Capítulo Doze do Livro do Apocalipse.
Se não acreditam que haja um julgamento do homem e que Jesus Cristo venha com Seus divinos santos pronunciar este juízo sobre a Terra, é porque não crêem NELE! E Jesus Cristo disse: “Ou estais comigo ou sois contra mim”.
Estas palavras são duras, mas vós deveis aceitá-las. Eles não acreditam no Livro de Ezequiel! Ou no Livro de Isaías! Não crêem nas palavras de Daniel! Nem sequer acreditam no Cristo quando Ele falou sobre o fim de era. E se não acreditam no Livro do Apocalipse, então não podem aceitar os eventos que estão acontecendo. O Grande Enganador, a serpente, está a seduzi-los para a lassidão, para se esconderem, para desistirem da luta! Por isso, deveis avisá-los! Dizei-lhes: “Queridos irmãos Cristãos, refleti e tornai a ler este Livro no qual dizeis acreditar. Como podeis acreditar numa parte e ignorar os seus outros dois terços?”
Examinemos o Capítulo Doze do Apocalipse:
Apoc. 12:1 – Depois apareceu no céu um grande sinal: Uma mulher vestida de sol, e a lua debaixo de seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça...
A mulher é o sinal do nosso próprio Sistema Solar, não a Terra, mas o Sistema. As doze estrelas na coroa são os doze planetas. A Lua debaixo de seus pés: porque se fala de uma Lua? E vestida de Sol? O Sistema Solar estaria coberto pelo Sol, não é assim? Mas, porque a Lua debaixo de seus pés? O lado escuro da noite corresponde às coisas que são lunares: loucura, coisas da noite, coisas secretas.
Apoc. 12:2 – E, estando grávida, chamava com dores de parto, e sofria tormentos para dar à luz.
Ora o Sistema Solar está para dar à luz. O que quer isto dizer? A criança é o mudo Terra. Não está o Sistema Solar sofrendo tormentos por causa da Terra?
Apoc. 12:3 – E foi visto um outro sinal no céu; era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez pontas, e nas cabeças sete diademas.
Eis, novamente, o sete e o dez. O dez representa o “Império Oculto”. O sete refere-se aos reis, enquanto que o grande dragão vermelho simboliza as forças negativas.
A sua contrapartida na Terra, a grande besta, também tinha o sete e o dez, um duplicado exato da mesma força. O grande dragão vermelho pode também chamar-se o grande dragão negro, mais aqui chamam-no o grande dragão vermelho.
Apoc. 12:4 – E a sua cauda, arrastava a terça parte das estrelas do céu...
A terça parte das estrelas do céu é um número razoável. Na altura em que isto foi escrito, eram visíveis a olho nu cerca de duas mil estrelas – de fato, são as que o homem pode observar à vista desarmada. A terça parte: 650 a 700. Representa muitos sistemas solares, não é verdade? O que poderia isso significar senão a terça parte das estrelas do céu? A cauda do grande dragão vermelho simboliza a jurisdição de poder, mas também quer dizer que esta cauda pareceria representar um grupo de seguidores. Lembrai-vos do “Negro, Branco e Dourado”. Portanto, ele é apoiado nas forças “Negras”, não é assim? Isso representa a terça parte das estrelas do céu.
Apoc. 12:4 – ... e as precipitou na Terra...
O que significa isto? Apenas que, certamente, elas devem ter-se encarnado aqui. Se foram precipitadas na Terra, quer dizer que regressaram, que começaram a sua campanha a sério. Por outras palavras, este período esta agora a concretizar-se. Este capítulo, refere-se ao momento presente.
Apoc. 12:4 – ... e o dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, a fim de devorar seu filho, logo que ela o tivesse dado à luz.
O dragão devorará o filho. Por outras palavras, o Sistema Solar esta pronto a conduzir o seu derradeiro filho, o filho que lhe resta, ao seu seio ou Tribunal, para a Fraternidade Interplanetária, mas as grandes forças “Negras” devorarão este filho antes que ele possa ascender a essa categoria.
Apoc. 12:5 – E deu à luz um filho varão...
Não se fala sempre da Terra como da Terra-Mãe? Qual é a situação deste filho varão? A Terra que tem sido “ela” agora é “ele”. O que quer isto dizer – um filho varão? Poderia representar o poder ou uma força, mas também expressa a divindade da Terra, porque os da Terra são destinados a governar outros Sistemas Planetários. Já vos foi dito que esta é uma escola para deuses – para deuses, de deuses e por deuses. Assim, este filho varão simboliza a divindade dos filhos da Terra; e ele deve ser devorado pelo dragão vermelho antes que lhe seja possível descobrir a sua missão divina. Mas, será arrebatado.
Apoc. 12:5 – ... que havia de reger todas as gentes com vara de ferro.
O filho varão devia reger todas as gentes, talvez todos os sistemas planetários nesta parte da Galáxia. Poderá ser? Vereis muitas vezes nas vossas Sagradas Escrituras que a palavra “gentes” não designa reinos terrenos mas, sim, outros mundos; nem sempre, mais muitas vezes, sobretudo nas seções das profecias.
Porém, a que se refere esta vara de ferro? Não quer de modo algum significar força, autoridade ou ditadura.
Apoc. 12:5 – ... e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o Seu trono.
Este filho é arrebatado para Deus e para o trono. Onde está o trono e onde está Deus? Em Sírius. Significa que a Terra será literalmente, colocada em Sírius? Não, mas, que alguns filhos poderão ser arrebatados para lá.
Apoc. 12:6 – E a mulher fugiu para o deserto, onde tinha um reino que Deus lhe havia preparado...
A Terra fugiu para o deserto – O Sistema Solar. Não quererá significar o campo magnético do Sol embrionário – o deserto?
Apoc. 12:6 – ... onde ela tinha um retiro que Deus lhe havia preparado.
Sim, de fato, ele tem sido preparado.
Apoc. 12:6 – ... para aí a sustentarem durante mil duzentos e sessenta dias.
Quanto tempo representa isto? Três anos e meio. Se calcularmos os três anos e meio a partir de agora, isso leva-nos a 1960 – ano da mudança, talvez.
Apoc. 12:7 – E houve no céu uma grande batalha: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o dragão...
Miguel e os seus anjos representam os habitantes dos mundos sob a coroa do Sol. Qual é a natureza do Sol? Não se trata, com certeza, de um corpo frio, no sentindo térmico, mas não constitui, também, um corpo flamejante. O que existe debaixo da coroa Solar que nenhum homem jamais viu? Qual pensais que seja sua natureza? É um corpo frio. O que está debaixo dele? Planetas. Tudo é duplicação na região do Pai.
Examinai a constituição de um átomo: Há tantos elétrons como prótons em cada um. Se tem doze planetas, sem eles, o Sol é o núcleo; os doze planetas são os elétrons e, no interior do núcleo, encontram-se os prótons.
Doze nêutrons. O que significam – isto é, falando do Sistema? Os doze corpos debaixo da superfície da coroa: O Sol composto de doze corpos, e suas revoluções originam estranhos ciclos Solares de doze anos. Porém, os habitantes – pois há habitantes no Sol – são diferentes daqueles que povoam os outros mundos. Eu não poderia começar a explicar-vos a vida tal como ela existe lá. Mas eles são mundos. A vida não é possível no gás em combustão. Estes seres são os tão falados anjos. Miguel e as suas legiões – os arcanjos – são todos habitantes dos sóis.
Porque se fala, apenas, de sete arcanjos? Porque existe somente sete planetas sagrados para os antigos. O fato de que eles não tivessem um quadro completo, não significa que não houvesse mais. Os verdadeiramente antigos sabiam da existência de mais. Daí os doze signos astrológicos, assim como os doze arcanjos.
Apoc. 12:7-8 – ... e o dragão com seus anjos pelejaram contra ele; porém estes não prevaleceram, e o seu lugar não se achou mais no céu.
Agora a situação revela-se! O grande dragão vermelho não prevaleceu. O que significa esta peleja no céu? Somos nós que a vamos desencadear com os foguetes espaciais? Que espécie de guerra será?
Será um conflito desencadeado pelo materialismo contra o desenvolvimento espiritual, expresso no plano mental. Será um combate de inteligências, o qual está agora bramando muito próximo de vós. Por que falamos nós dos Elmos Dourados? O elmo dourado não significa qualquer proteção para afastar as setas ou mísseis. O que representa o elmo dourado na cabeça? O que simboliza? Porque se encontra este estranho capacete nos ídolos dos antigos Aztecas? Porque se encontra ele em todo o México?
Apoc. 12:9 – E foi precipitado aquele grande dragão, aquela antiga serpente, que se chama demônio...
Eis-nos chegado ao ponto crucial do assunto. A antiga serpente: o regresso dos povos Naga, os Atlantes, o povo Serpente ou Cobra, não é verdade? O que quer dizer “Demônio”?
Apoc. 12:9 – E foi precipitado aquele grande dragão...
O grande dragão: dividido em três coisas distintas, mas que tem sido consideradas como sinônimos. O dragão, o “Demônio” e a serpente tem sido identificados como um só. O que representa o Jardim? Será uma pequena porção de solo na superfície da Terra, ou constituirá a criação inteira – este Jardim de Éden? Trata-se da Criação, evidentemente.
O dragão significa a organização apoiada pelas forças “Negras” que será destruído. A serpente representa a raça do povo Serpente ou povo Cobra – os Atlantes que regressam, como prometeram quando abandonaram a Terra, voltando para a reocupar.
Ora, o que é “Devil”(termos ingleses, do original, com que o autor tece considerações de ordem cabalística, N.T.), “Demônio”? Esta palavra escrita no sentido inverso das suas letras, vem a dar lived (vivido). Como tal, o Demônio não existe. Todo homem é demônio de si próprio, a parte mais vil de si próprio, o primitivo irresponsável de cada homem. “Devil” (Demônio) – é lived (vivido); “evil” (mal) – livre (viver). “Evil”, invertido, é live; “devil” é o inverso de lived. Servir as forças “Brancas” é lived (viver); Servir as forças “Negras” é devil – morrer.
Apoc. 12:9 – ... e Satanás, que seduz todo mundo...
E o que é “Satan” (Satanás)? Escrito anagramaticamente dá “natas” ou “Nagas”.
Apoc. 12:9 – ... e foi precipitado na Terra, e foram precipitados com ele os seus anjos.
Isto parece significar que um certo chefe deste grupo do povo Serpente venha com as suas cortes.
Apoc. 12:10 – E ouvi uma grande voz no céu que dizia: Agora foi estabelecida a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus...
A grande voz do céu é a proclamação da Confederação Espacial, secundada pelas forças “Brancas”.
Apoc. 12:10 – ... e o poder do seu Cristo; porque foi precipitado (do Céu) o acusador de nossos irmãos que os acusava de dia e de noite diante de nosso Deus.
Não é auto-elucidativo?
Apoc. 12:11 – E eles venceram-no pelo sangue do Cordeiro, e pela palavra do seu testemunho, e desprezaram as suas vidas até morrer.
O que é este sangue do Cordeiro? A vida do Cordeiro talvez!
Apoc. 12:12 – Por isso, ó céus, alegrai-vos, e vós os que habitais nele.
Não é isto significativo, dado que não se refere a um ser angélico amorfo? “... “ó céus, alegrai-vos, e vós os que habitais neles” – é uma afirmação direta de outra vida planetária.
Apoc. 12:12-13 – Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo. E o dragão, depois que se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o filho varão.
Na forma do vosso “Império Oculto”. Esta será a ira do demônio na superfície da Terra.
Apoc. 12:14 – Mas foram dadas à mulher duas asas duma grande águia, a fim de voar para o deserto, ao lugar do seu retiro.
Que estranho! Duas asas duma águia! Eis que se diz na Sagrada Escritura: Serás arrebatada! Encontrar-te-ás no lugar das águias. Isto refere-se às naves espaciais.
Todavia, não quer dizer que a mulher, ou Sistema Solar, vai ser retirada. Duas asas, a sugerir vôo, podiam implicar talvez a chegada ao Universo Teta.
Duas asas duma águia quando em vôo sugerem a letra “L”.
Apoc. 12:14 – ... onde é sustentada por um tempo, e por tempos, e por metade dum tempo, fora da presença da serpente.
Ah! E agora o mistério que sempre intrigou o homem! O que representa esse “tempo, e por tempos, e por metade de um tempo?” “Tempo” representa um período, e “tempos” é o plural desse período. Supondo que fosse um ano, tempos, seriam dois anos, meio tempo seria metade de um ano, perfazendo um total de três e meio, ou mais de três dimensões – três dimensões ou mais.
Apoc. 12:15 – E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente.
Naturalmente, não se refere a água no sentido literal. Nos seus vários aspectos, a água simboliza fraqueza e negatividade, purificação, potencialidade mental e, em alguns casos, vida ou energia vital.
Apoc. 12:16 – Porém, a terra ajudou a mulher, e a terra abriu a sua boca e engoliu o rio que o dragão tinha vomitado da sua boca.
Como se alternam estes termos! Num momento é uma serpente, e a seguir um dragão; depois, um demônio e, logo, Satanás.
Apoc. 12:17 – E o dragão irou-se contra a mulher; e foi fazer guerra aos filhos que guardam os mandamentos de Deus, e retém a confissão de Jesus Cristo.
Agora, é novamente um dragão! Cada termo é empregado com um significado particular. Um, refere-se aos “Seis Ímpios” trabalhando com as forças “Negras”; outro, às atividades das forças “Negras” na Terra, ou os seus representantes, o “Império Oculto”.
Um outro, simboliza a força por detrás destas coisas. Um demônio, um dragão (o próprio dragão é simbólico e é sempre usando onde eles falam do dragão que peleia no céu). E ele faz guerra aos filhos dela. Qual é o “filho” do Sistema Solar? Quais são os “outros filhos” do Sistema Solar? É o povo, não é? Por outras palavras, nós estamos numa guerra de Sistemas. Nós, os deste Sistema, estamos sendo invadidos pelos de Órion.
Por isto, os habitantes do Sistema Solar assim como os habitantes dos mundos exteriores – cada um em número de doze – estão a preparar-se para esse combate no céu, que ora começa e continuará aos três e meio do “tempo, e tempos e metade dum tempo”.
Texto extraído do Livro “Cavalo Branco – A Irmandade dos Sete Raios”, Brother Philip.
Editorial Minerva - Lisboa, Portugal – 1971 (Secret of the Andes).
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